7.8.07

Festival DoSol [2007] - segundo dia

[violins]
2ª dia

Por volta das 15:30h, começa a maratona do segundo dia de Festival na Rua Chile, no bairro da Ribeira. Quem teve energia e disposição pra levantar da cama e chegar cedo, presenciou a apresentação dos potiguares do Toy Gunz e do Lótus, seguido pelos paulistanos do Secks Collin.

Com o público ainda pequeno, o Fliperama [RN] mandou seu punkrock bubblegum sem medo de ser feliz, para um público jovial e cheio de energia. O tempo parecia passar rápido quando o Joseph K? [CE] subiu ao palco, destilando seu rock apimentado com uma pegada bem pop. Entre uma cerveja e outra, é a vez dos mineiros do Enne. Guitarras altas e pesadas fez lembrar bastante do tempo e da sonoridade de seus conterrâneos do Diesel[Udora]. Agradou o suficiente e esquentou os ouvidos para a apresentação do Arquivo [RN], que mandou seu rockpunk de harmonias dissonantes e sensibilidade rítmica de quem conhece do assunto.

Correndo de um lado para o outro, entre os dois palcos, começa sem muita pausa o Stellabella [RJ]. Este power trio carioca tentou mais não conseguiu convencer muito o público, apesar das boas canções de uma levada pop/distorcida. E por falar em distorção, o Red Run [CE] fez uma apresentação redondinha, com uma pegada overdrive bem anos 90, prontos pra sair da garagem e ganhar os palcos do Brasil. Dando seqüência, chega a vez do Allface [RN] que, com seu punkrock melódico, fez a galera cantar junto e o público juvenil se emocionar.

Sem choro nem vela é chegada a hora do Rockefellers[GO], com pegada hardrock, riffs e solos infernais, fez o público ir a loucura e presenciar um dos melhores shows do Festival. Depois da chicotada sonora dos goianos, duas bandas potiguares, Jane Fonda e Zero8Quatro, velhas conhecidas do público local, fizeram suas apresentações dentro do esperado: canções pop cantadas em coro. Deixando a tietagem de lado, os goianos do Violins fizeram uma apresentação que exigia atenção do público. Execução impecável, conduzida com muita emoção [sem ser piegas, claro!] de quem já está acostumado aos palcos dos grandes festivais.

Já no outro palco, ouvíamos a pegada eletro-rock do Lucy and the Popsonics [DF], do simpático casal que tocou energéticas canções, transformando o palco do Dosol numa grande festa eletropunk. Sendo assim, o público já estava endiabrado para ver um dos shows mais insanos do Brasil.


[Honkers]
Chega a vez do The Honkers [BA]! Insanidade elevada a mil, com direito as peripécias e traquinagens de Rodrigo Sputter [vocal], que subiu nos PA´s, nas janelas ao fundo do palco do Armazém Hall, rolou no chão, cuspiu cerveja, bulinou seu colega guitarrista, fez o djabo no palco. O Honkers demonstrou que tem potência rockeira e sabe cativar o público. Precisa mais?

Aproveitando o clima de loucura rocker, o Zeferina Bomba [PB] mostrou para que veio. Violão eletrozumbificado dos diabos, vocal nervoso, fez o público se debater durante toda apresentação. Dona Zeferina nessa noite soltou suas bombas, um viva a esses paraibanos cabras de pêia. Ficou difícil para o Supergalo [DF] sustentar a insanidade da noite. Fizeram um show certinho, com boas canções de uma banda formada por músicos experientes. Já rolava a madrugada e a maratona chegava na penúltima volta. Dessa vez, Os Bonnies [RN] mandaram seu rock’nroll numa lapada só. Como sempre: insanos, barulhentos e mal encarados. Na última volta, quem teve perna pra agüentar viu o show do Rock Rocket [SP] com stage dives no mínimo engraçados e algumas cervejas cuspidas ao alto.

2 comentários:

Anônimo disse...

feliz fudido

nada disse...

o som do Zeferina Bomba deve ter detonado, é uma pena, mas nao pude ver os caras, pow tava esperando fazia tempo!

no atual cenário underground Zeferina é a benda que mais me chama a tenção!