Por Rafael F.
Cresci parte da minha infância com esse poeta que fala, vomita, escarra palavras. Fala mansa, mente insana, conversa em cima do muro enquanto a bola rolava e a rede balançava. A bola passa a vida rola. Ele poeta, eu professor. Ele professor, eu escritor. E assim continuamos a sonhar com o céu azul jogando um basquete descalço, com dor no joelho e uma gargalhada extrema. Sonora,morna e torta.
Esse que fala com olho apertado e sorriso maroto esfumaçado poetico criativo critico ácido lírico etílico diaonisiaco... RONNE GREY.