23.4.09

Era uma vez...

Por Leandro Menezes



...um povo que vivia em uma terra muito, muito distante daqui. Lá eles cultivavam à céu aberto, em seus quintais e até em praça pública, uma planta inofensiva conhecida pelos locais por Liamba, a qual servia para curar e aliviar várias enfermidades. Segundo dona Marta, sábia moradora dessa cidade e grande conhecedora dos benefícios medicinais das ervas que cultiva, a Liamba cura dor de dente, dor de ouvido, dor de cabeça, febre e até soluço. "Se tiver com soluço e cheirar a Liamba, na mesma hora o soluço desaparece", garante dona Marta. Já Seu Matias, um simpático ancião de idade desconhecida (aparentando estar beirando os 90 anos com bastante vigor físico e mental), aconselha o uso diário do chá de Liamba. Ele chega a tomar pelo menos duas vezes ao dia, chegando a marca de cinco vezes "que é para renovar", dispara o precavido velhinho. Afinal é melhor prevenir do que remediar, né Seu Matias?

O nome dessa cidade é Cruzeta, localizada à 220km de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Lá, o que eles chamam de Liamba tem um nome um pouco diferente. Na verdade, tem até mais de um nome. O científico é Cannabis Sativa; mas você pode chamar de Maconha, Ganja, Marijuana...

Esse papo esquisito aí em cima é verdade verdadeira – com alguns toques de ficção que é pra garantir a lombra, claro. Mas se você acha que é viagem, confira na matéria do jornal RNTV de alguns anos atrás (não sei a data exata da veiculação) que está aí logo abaixo.



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